Aeoooooooooooooowwwww!!!!
Se lembra de mim? Allan? Pois é, eu ainda existo...
Acho que estou há meses sem escrever aqui, deixando a árdua tarefa à minha correspondente especial (rs) Renata Pitombo. Isso se deve ao fato de que nada muito novo tem acontecido por aqui, além do mais, as contenções nas despesas ainda pioram a situação, então sempre que falo com algum amigo na internet, a frase já está pronta, é só colar: “tuda a mesma coisa, nada novo”.
Na verdade, acho que com o passar do tempo, você vai se acostumando à todas as coisas e não dá mais devida atenção ou nem acha muita graça, ao contrário de como quando cheguei por aqui e até os banheiros públicos eram motivo de choque e post no blog.
Mas sei que todos os maravilhosos momentos que estou vivendo aqui um dia vão se ruir com o tempo e minha deficiente memória. Tudo será atropelado por avalanches de acontecimentos e informações que somos bombardeados todos os dias, até meus últimos dias de vida. Se não forem os registros e fotos do blog (e a confiança nos servidores da internet), tudo se perderá, e eu definitivamente não quero isso. Ainda há muita coisa por vir, os próximos meses serão agitados (se Deus quiser que todos os planos se realizem) e não quero perder um dia sequer.
Se você leu toda essa introdução chata e chegou até aqui é por que tem algum interesse em especial e eu aprecio isso, se não, dá no pé mesmo e deixa eu desabafar que hoje eu estou de folga, vencendo minha preguiça...aliás, o blog é meu, eu escrevo o que quiser. Vai lá ver seu Facebook.
Acontece que com eu disse, temos muitos planos para os primeiros meses do ano que vem e para isso, precisamos economizar, e isso que dizer, em outras palavras, ficar em casa. Jogar golf, ir á praia, ver filme e escutar broncas da Renata tem sido minha rotina no último mês, contenção total de despesas.
Mas, porém, entretanto e todavia, como o digníssimo amor da minha vida escreveu no último post, o pessoal daqui encheu o saco pra gente ir na tal festinha e decidimos fazer esse esforço. Não me lembro exatamente dos fatos e nem do que ela escreveu, mas parece que minha tarefa aqui é falar dos dois dias em que passamos em Perth, depois de ter ido lá no evento em Brunswick.
Ficamos empolgados com a idéa de dormir em Perth e conhecer um pouquinho mais. Meus planos eram o aquário, a Bell Tower e o Kings Park, mas conversando com um doidão do albergue e pegando umas dicas, decidimos o mercado de Fremantle e o kings Park.
Aliás, a história do albergue é interessante. Dois dias antes de irmos, dei uma rápida pesquisada na Internet para achar um lugar onde deitar a cabeça e como sempre o preço e o estacionamento eram as características classificatórias. Muito estranhamente, achamos um lugar que parecia muito atraente, muito barato e com vaga pra carro, duas coisas incompatíveis. Marquei pelo telefone e botei no GPS o endereço. Tipo, eu não esperava muita coisa, mas aquela fachada do albergue toda velha e placa com o nome todo pixado, eram exatamente, EXATAMENTE um cenário de filme de comédia, ou terror para os mais pessimistas.
O motivo de termos pego esse albergue era porque no último que fomos (meu predileto) tinha uma barata no teto em cima da cama da Renata, aí já viu né. Mas assim que entramos nesse, eu comecei a rir por dentro, porque foi um tiro pela culatra. Eu particularmente não estou nem aí (na verdade eu até gosto de testar meus limites e conhecer coisa nova e engraçada), o máximo que vou fazer lá é dormir, tomar banho e tomar uma xícara de café, mas eu me importo com tudo por causa da Renata (mulheres não conseguem alcançar nem merecem um nível tão alto de rusticidade..uahuahuaha). O lugar fedia e a recepção parecia tudo, menos uma recepção. Na verdade parecia um centro de ajuda para os sem teto de alguma catástrofe asiática....uahuahuahauhauha. Só pra se ter noção, a recepcionista estava ocupada ajudando uma japonesa a ligar pra polícia e denunciar um furto...uahuahuahuah..tenso.
Mas foi só isso, deixamos o carro lá, jantamos no Mc e fomos num pub/boate ali perto. Dia seguinte, com tanta coisa pra fazer, fomos direto ao King’s Park. Eu não tinha nenhum interesse particular nesse parque, mas como é tão famoso e recomendado (e de graça..hehehe) achei que poderia ser uma boa idéia e realmente foi. O negócio me impressionou. Simples e sofisticado. Isso o caracteriza perfeitamente. É um parque, todos já foram em parques, mas como aqui na Austrália tudo é remasterizado e bombado, o parque é show de construção e conservação. Um trilhão de coisas para ser ver e atividades para se fazer, maaaaaaaaaaaas...só conhecemos um terço disso tudo. Porquê?
Prédio governamental em Perth com faixas do CHOGM. Tem até moeda com CHOGM
Por que quando chegamos lá pela manhã, um forte esquema de segurança e metade do parque fechado para a reunião do Chogm, que participam todos os líderes dos países do reinado, inclusive a Rainha Elizabeth estava lá. Demos uma breve andada, mas o melhor do parque estava fechado, então resolvemos ir ao mercado e depois voltar ao Parque.
Achei engraçado esses trocinhos para alugar em Fremantle.
Ponte que liga Perth-Fremantle
Muitas vistas espetaculares e espaços fantásticos. A parte mais visitada tem uma vista com um grande gramado pra vc ver o pôr do Sol e monumentos aos homems e mulheres que já lutaram pela Austrália nas guerra. Depois demos uma volta de carro por tudo, mas já era tarde e não fizemos mais nada, mas as coisas que têm lá...só vendo mesmo.. Próxima vez vou cedo pra visitar tudo e tirar mais fotos.
Uma árvore gigante que tem lá
Minha modelo em frente à parte oeste da cidade
Uma das homenagens aos soldados de guerra
Outra
A mesma
Vista para o Centro da cidade
Ali em cima da bandeira da pra ver a Bell Tower, que estávamos pra visitar. Mas falaram que não vale a pena. Um monumento gigante e lindo, só sobre sinos, aliás, essa torre é o maior instrumento musical do planeta.
Trem passando por sobre uma das pontes de Perth
Dá pra ver a Bell Tower melhor...Acho que já postei fotos dela de perto.
Galanzão
De novo. De um lado diz: Deixe a contemplação silenciosa ser sua oferta. Do outro lado diz: Nós recordaremos deles. A arquibancada circular é repleta de nomes em dourado.
Na base daquele monumento encontram-se o nome de TODOS os que morreram em conflitos. Parece um mausoléu.
Depois disso, fomos a um outro pub, esse era muuuito maneiro. Estava lotadão, pessoas legais, ambiente de albergue. Mito bem frequentado e a música era ótima. Não sei o nome, mas marquei o endereço no meu GPS como “Pub bom”.
Lá no albergue pulgueiro conhecemos pessoas interessantes nos cafés-da-manhã, inclusive um senhor da Inglaterra e viaja pelo mundo desde os 16 anos, sem parar, esse merecia o prêmio mochileiro. Mas a maioria do pessoal de lá era asiático, sei lá, uns 98% da galera. Todos com visto de emprego pra trabalhar por um ano, como a gente, mas eles trabalham em lanchonetes, fazendo massagens e outros 200000 tipos de empregos. Aliás, aqui em Perth, como as outras cidades grandes, todos empregos secundários são de asiáticos. A cultura deles é tão forte aqui, assim como seu número, que é muito muito comum e barato o cardápio deles por aqui. Algumas vezes vc se sente na China quando 20 pessoas de olhos puxados estão para atravessar o sinal em frente á 5 lojas com nomes em mandaria que vc não entende o nome. Aliás, destaque para o grande restaurante TOBA. Uahuahuahauhauhauha.
Graaande Toba Oriental.
É isso aí galera, depois disso compramos um netbook pra Renata e passamos na cidade de Midland para comprar mais filmes e torramos muito, muito, muito dinheiro no shopping. Agora é trabalhar para recuperar...uhauahuahau..Fiquei com Deus...Bjãão
Manifestantes aproveitando o CHOGM pra manifestar sobre toda e qualquer coisa.
Uma das ruas do centro comercial de Perth
Renatinha em Midland