mini templo do nosso hotel
O que fazer agora???
Nos restavam mais dois dias e poucas opções. Então a Renata queria porque queria ver os tais terraços de arroz. E lá fomos nós no Jipinho se aventurar e atravessar metade da ilha pra ver o arroz. Passamos por Ubud, que é tipo a central de lojas de artesanato. Impossível contar quantas lojas vimos passar...dirigi por mais de uma hora e só loja disso, uma colada na outra...incrível. Todo o comércio é artesanato...de todo os tipos, formas e materiais, mas principalmente em madeira. Esculturas de pequenas á enormes, mesas, portais talhados nos mínimos detalhes e muito mais. Tem bastante loja também com arte em raiz da árvore. Eles tiram a raíz toda certinha e do seu arranjamento eles esculpem algo ou simplesmente tratam, porque por si só já é bonito. Tem também numa espécie de pedra verde, com vidro e com concreto.
O Aria tinha nos falado que todo balinense estuda artes na escola e escolhe uma pra seguir: escultura em madeira, em blocos de concreto, desenho ou pintura. Cada coisa original que você vê por lá que não se espanta do mundo inteiro usar Bali como fornecedor de loja. E não importa tamanho...tem bastante coisa maior que eu e com cinco vezes o meu peso, que o pessoal fecha container pra levar. Inclusive no Brasil, eu já vi lojas especializadas em produtos de Bali...e acredito que eles tenham um lucro de 300% pois as peças aqui tem um valor bem reduzido. E essa é uma boa idéia de negócio. Carta na manga pra quando tivermos dinheiro suficiente pra isso....
Chegando lá vimos os terraços, que realmente são bem bonitos, tirando os vendores que ficam te agarrando pra você comprar alguma coisa. Tipo zumbis te seguindo mas ao invés de “cerééébro” eles dizem “10000 rupias”. Vc vai andando, ignorando e eles vão reduzindo o preço. Dica: Nunca, NUNCA, olhe para eles ou será pior ainda, nem hesite em olhar o produto, pois vc estára assinando sua sentença e eles vão te perturbar até a sua alma depois que vc morrer e também na próxima vida. Eu mesmo, unha de fome que sou, acabei comprando uma esculturazinha horrorosa por uma merreca e nem tenho coragem de dar isso pra ninguém. Mas ao mesmo tempo dá muita dó de ver aquele povo sofrido implorando pra que vc leve sua pecinha de arte ou das crianças literalmente chorando de mãos postas para que vc compre 10 postais por um dólar. A Renata acabou comprando um pacote de postais e deu de presente para o garotinho vender de novo.
Kibon no Brasil, Streets na Austrália e Wall's em Bali
Até voltar pra casa a gente já tinha gasto praticamente o dia todo, e olha que eu nem me perdi dessa vez. A Renata foi uma excelente co-piloto com o iPodzinho pegando internet de graça nas lanchonetes e atualizando o mapa do google. Ainda passamos em Celuk, que é a central das pratas de Bali, onde todas as lojas são pra fabricar e vender produtos de prata.
Chegamos lá crentes de que íriamos encontrar preços bons, mas os preços são quase os mesmos do Brasil, na maioria dos casos maior. Você tem que barganhar muito pra chegar no preço do Brasil. Por isso só comprei um cordãozinho pra mim e a Renata uma pulseirinha.
Mas ao chegar no hotel ainda tive tempo de cortar meu cabelo num salão vizinho pela bagatela de 20000 rúpias ( menos de 2 dólares). Na moral, fiquei até com vergonha de dar só isso e acabei dando 30000... uahuahuahuha...grandes coisas... Mas na Austrália eu tive que pagar 25 dólares pra cortar meu cabelo...olha a diferença...rídiculo isso...
De noite passamos em alguns outlets (shopping de ponta de estoque) de surfwear e finalmente conseguimos achar Seminiak, onde tínhamos lido dicas de que a noite era boa. E realmente é bem legalzinho. Tipo uma versão mais calma e vazia de Legian. Comemos no japonês que o mesmo blog recomenda, o Ryoshy, que é bem grande e bonito, mas a comida não estava lá essa delícia. O primeiro japonês que comemos em Legian dá de 1000 à 0 nesse, sem dúvida e praticamente pelo mesmo preço.
Ponto de ônibus
anúncios de casamentos
Dia seguinte foi só relaxar, se preparar pscicologicamente para o longo vôo de volta a Oz (Austrália) e fazer as malas. Nessa altura do campeonato, o nosso quarto já estava entulhaaado de coisa por todos os lados.. botar isso tudo de volta nas malas distribuindo o peso pra passar batido no check-in, não é fácil.
No caminho do aeroporto, estávamos meio adiantados e matamos tempo num shopping.
Depois disso ainda fomos numa graaaaaaaande loja olé-olé, chamada Hawaí, onde se vendem produtos típicos de Bali. Tinha muuuuita coisa lá, mas com certeza, o mais vantajoso de tudo eram as pinturas, que no Brasil valem em média 600 reais, mas lá valem beeeeem menos... Daí tívemos que comprar né..hehehehe.. Mais um entulho pra carregar e que foi bem complicado de passar no check in, sem pagar por excesso de bagagem.
No aeroporto fomos fazer o check-in e dessa vez o cara não era muito simpático e nem tava muito pra papo. Falou logo: 5 kilos extra, 175 dólares....wooooooooooowwww..Chorei por dentro... uahuahuahau... Aí eu pensei...essa é a hora de me desfazer de metade das minha coisas. Abri minha mala e começei a passar as coisas pro cara jogar no lixo..primeiro nosso protetor solar, depois foram minhas roupas velhas....mas aí, quando ele me viu tirar as roupas e a minha cara de cachorro sem dono, acho que ele ficou com pena, e no final mandou eu enfiar tudo de volta e passou as nossas malas... uahuahuahuahuha..rataria...E a minha lanterna de 1 Kilo sobreviveu á todos os check-ins sem ir pro lixo e vai cumprir sua missão de vida nos camping que vamos fazer na Austrália. Uahuahauhauhauha...... Mais um aeroporto sem prejuízos por causa do peso das bagagens!
E assim termina nossa aventura nessa espetacular ilha que nos despertou amor e ódio intenso...uahuahuahauha....No fim das contas valeu a pena e foi bem interessante.
Rumo á Cairns (Austrália)...ÊêêêEêêêÊÊÊ...mas com uma parada de 3 horas no aeroporto de Darwin .....
São cinco divindades irmãs: esse é o forte
E esse é o irmão bonito
Mensagem sublininar..uahuahuhau
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