domingo, 29 de janeiro de 2012

Chegada em Bali - Indonésia

Continua...


Como disse no post anterior, chegamos em Bali só na alma, a barrinha de hp tava no vermelho (barrinha de vida nos video-games). E além disso tudo, quando se chega em outro país, é móóóó burocracia e o tempo desde que vc sai do avião até sair do aeroporto, pode levar mais de uma hora, e fazer isso tudo cansado e num calor danado, é pior ainda. De cara já vi a placa: tráfico de drogas – pena de morte. Woooow...Fiquei pensando se isso é bom ou ruim. Depois tivemos que pagar 25 dólares por um visto de 30 dias e um monte de papelada. Depois de passar nossas malas por 15000 aparelhos de raio x e passar por 40000 cabines de imigração, damos de cara com Bali. Calooooor infernal, eu de calça pra reduzir o peso das malas, uma multidão de gente oferecendo taxi, hotel e afins (dinheiro ninguém dá), deixo a Renata num cantinho e vou pesquisar preço de carro. Entrei em mais de 10 cabinezinhas pra comparar preços e depois de 1 hora, estava com o mais barato, um Katanga da Suzuki, tipo uma miniatura de Jipe. 16 dólares por dia e ar-condicionado..só isso pra gente já estava bom. Trocamos o nosso dinheiro por rupias (9200 rupias para 1 dólar)...tinha tanta nota, carteira tão recheada que me senti mais rico do que na Tailândia.















Cara, sair daquele aeroporto e dar de cara com o trânsito de Bali foi tenso. Botei à prova todas as minhas habilidades que adquiridas dirigindo Taxi no Rio de Janeiro..hihihihiii...As ruas são extremamente apertadas e parece não ter regras. Você faz o que quiser. Isso foi até bom depois de sair de uma ditadura que é a Austrália quando se fala em trânsito, fazer bandalhas sem medo de ser feliz foi libertador...uahuahuhua, por outro lado, tinha tanta moto, mas tanta moto que nos sentimos num video-game, e elas brotavam por todos os lados..chega a ser engraçado, pena que não tiramos foto disso. E achar o hotel? Nuuuuooossa, tipo desafio. Simplesmente não há placas, ou melhor, até se vê um poste de placa de veeeeeeeez em quando, mas a placa mesmo está envolta pelas árvores. Estátuas monumentais, de 30 metros de altura por todos os lados e nada de uma mísera placa. Uma hora pra achar o caminho, que normalmente levaria 20 minutos. Ah, e tem mais. Os mapas de bali mostram só as ruas principais e como são pequenas, vc nunca tem certeza se está ou não em uma delas – totalmente inútil. Nomes de rua?? Rá-rá-rá..nem em mapa e nem em placas... tentamos usar o google maps, mas as ruas tem nomes horrorosos, e como não há placas também não ajudou muito no começo.












Beleza...Chegando no hotel. 
Para mim estava perfeito, ainda mais para quem só vive em albergue..dessa vez era hotel mesmo, só que mais barato que albergue. Muito bem estruturado e com excelentes funcionários. Depois subir com 60 kilos de bagagem e tomar um merecido banho, ligar o ar e ver as bizarrices asiáticas na TV. Depois da breve cochilada para aliviar o sono acumulado, fomos dar uma volta no centro comercial/turístico: Kuta.




Lá os lugares começam e terminam e vc não sabe onde está.Todos os bairros são iguais..same-same. Parece bastante ocidentalizado, com uma loja da quicksilver, rusty, bilabong ou ripcurl em cada quarteirão. É sério! Além de starbucks, donuts e Hard Rock. Não preciso falar de mc Donald’s, Subway, Kfc e etc porque tem em todo lugar do mundo, maaaaaas, o Mc Donalds daqui tem o menu limitadíssimo (tipo menos de 10 opções) e ainda servem uma coxa de frango com arroz e purê de batatas... uahahuahuah.
Quando se anda na rua e vc vê as pessoas, parece Austrália, mas aí as motos e estátuas te lembram que vc está em Bali. Kuta é formada quase toda por comércio, restaurantes e hotéis. Muito cheio, muita gente. Passeamos pela praia de lá, demos uma olhadinha nas barraquinhas (os vendedores te pegam no mata-leão e te arrastam pra dentro das barraqunhas. Sorte que eu sou campeão sulamericano de jiu-jitsu) e sentamos para jantar. O que reina por aqui são os frutos do mar, mas se encontra de tudo: Italiana á Tailandesa. Quase todos os restaurantes têm vários aquários na frente pra vc escolher seu jantar. Pegamos uns camarões grandes feito na brasa e um franguinho ao cury verde pra não perder o costume e conheci a Bitang, a cerveja famosa da Indonésia que é febre nas estampas de camisas, bonés e afins vendidos nas barraquinhas, assim como a Chang é na Tailândia. 


conta do restaurante em Kuta: 286.925,00 Rúpias

sábado, 28 de janeiro de 2012

Escultura no Aeroporto de Bangkok - O mar de Leite

No monumental aeroporto de Bangkok, vale a lembrança dessa escultura que tanto marcou a gente.
Seu  tamanho impressiona muito, mas é na riqueza de detalhes que ficamos bobos.  Cada centímetro quadrado é cuidadosamente pintado á mão, com detalhes mínimos. A expressão dos homens e a realidade da cena arrepiam mesmo. Como se aquilo fosse real e estivesse acontecendo na sua frente. Infelizmente tínhamos hora, mas eu poderia ficar ali por eras observando a obra.

A cena da tormenta no oceano de leite retrata a Naga (rainha das serpentes), Vasuki, enrolada na Montanha Mandara. Vishnu Kurmavatara, encarnado na forma de uma grande tartaruga, sustenta a montanha nas suas costas. Devas (semideuses) e Asuras (demônios) puxam o corpo da Naga para atormentar a água por milhares de anos afim de produzir o néctar da imortalidade, o Amrita. Da tormenta, numerosos itens opulentos são gerados, inclusive Dhanvantari carregando o pote de Amrita. No fim, a cooperação de Devas e Asuras é destruída. Os Devas, cumprida a missão de conseguir todo o Amrita, dispersam os Asuras do paraíso para o mundo subterrâneo.

Onde eu fiquei sabendo disso tudo? Só vê a placa aí...uahuhauhuah (bota a placa em thai)
Repare nas expressões dos Devas e dos Asuras. Não arrepia?























sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tailândia dia 7: Ultimo dia

Sétimo dia e último na ilha
A progamação era um passeio de barco, mas o tempo estava muito instável, hora chovia, hora estava sol. Então, ficou acordado fazermos outra coisa senão praia e decidimos fazer arco-e-flecha, ir numa cachoeira e terminar almoçando num lugar que fabricava sorvete.
Chegamos no resort no tempo exato de tomar um banho, pegar as malas e partir. O thaintro acabava naquele dia. Cada um decidiria o que fazer por si só, se ficavam na ilha ou voltavam. Infelizmente eu e Renata tínhamos vôo pra Bali marcado para ás 6 da manhã do dia seguinte e não pudemos ficar mais, e ainda de quebra, perdemos a Half Moon Party. Mas é isso aí, beijos, beijos e vida que segue.



Eles vendem gasolina engarrafada para as motinhas em toda esquina














Agora é tipo Jack Bauer (seriado 24 horas). Correria e perrengue nas quase 24 horas seguintes, e tudo por nós mesmos, sem guia pra dar as dicas. 
Vai vendo. 5:30 da tarde, saímos de Koh Phangan numa balsa rumo á ilha vizinha, Samui, onde tem o aeroporto, que aliás, é o aeroporto mais iraaado que eu já vimos na vida. Simples e sofisticado, todo de madeira, o shopping depois do check-in é a céu aberto como no shopping Down Town e a sala de espera antes de embarcar tem comida e bebida liberada..uhuuuuuuuuuuuuullll....nem preciso falar que machuquei a mesa...uahuahuahauha.



Vista em Kao Sok

Esperando a Balsa para Samui

Balsa para Samui





Chegando em Samui


Aeroporto de Samui











Pegamos um aviãozinho de hélice para Bangkok, e chegamos lá ás 11 da noite. Pegamos um táxi e fomos para o hotel que estávamos há alguns dias atrás, e onde a nossas malas ainda estavam. Fomos dar uma última andada em Bangkok para comer e curtir aquela atmosfera pelos últimos minutos. Reultado que chegamos no quarto às 1 da manhã e tínhamos que sair ás 3 para o aeroporto. Sente o drama. Arrumar toda aquela bagunça dentro das malas e dormir menos de duas horas. Acordei enjoado, esquisito e a Renata com cara de quem tava morrendo... Estávamos destruídos! Saímos correndo pra pegar um táxi e em 40 minutos estávamos no aeroporto... Rumo a Indonésia!

Voo para Bangkok


Aeroporto de Bangkok





Taxi para hotel em Bangkok



Aeroporto de Bangkok de novo




6 da manhã deixamos a Tailândia e chegamos em Bali pelas 9 e pouca. Pesquisei o carro mais barato pra alugar enquanto a Rê ficou com a montanha de malas, procuramos o hotel com aquele trânsito infernal e sem GPS, subimos com mais de 50kg de mala e uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuffffffaaa....Banho e cama. Queeee perrengue, estavamos muito destrúidos, moídos, acabados, ou só vivos, como diria minha mãe. 

A Tailândia foi uma experiência única. Precisava de pelo menos dois meses pra ver tudo que queria e com um pouco mais de calma. Mas nunca vou me esquecer dessa semana intensa que tívemos e da quantidade de informação que digerimos. Sem sombra de dúvida, o lugar mais interessante que conheci – até agora né. Pretendemos voltar lá e recomendo muito para meus amigos. Vale muito a pena conhecer sua gente, sua cultura, seus paraísos e seus tempeiros. Nota 10!!!


Continua...