quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Saindo da Austrália

O ultimo dia antes das tão esperadas férias foram agitadas... e como.. Aliás, passamos um sufoco que não gosto nem de lembrar. Meu nível de estress na última madrugada foi á mil e por dentro eu chorava...uahuahuhu
Tudo começou com nosso querido chefe levando a gente para o aeroporto. Primeiro ele nos levou para jantar num restaurante muito bom, nos deu várias dicas dsobre a Ásia e ainda me deu um dinheiro pra gastar na viagem. Muito bom né?!uhauhauhuhauh. Ele disse que somos muito bons empregados e que esse dinheiro era para as despesas!
Então, já no aeroporto, fomos ao check-in da Tiger Airlines, que foi a companhia aérea mais barata que achei na internet para esse trecho. E o barato sai caro. Não se iluda, porque a passagem é barata, mas eles taxam até o ar que você respira: poltronas, malas e até o combustível. O absurdo começa aí, mas mesmo assim, ainda continuou sendo mais barata que as outras empresas. Quando eu comprei na internet, eu escolhi pagar por uma mala de 25 kg pra mim e outra pra Renata, maaaaaaaaaaaaaaas, eram duas pessoas, dois trechos (até Singapura e depois Bangkok) que acabou que paguei por uma pessoa nos dois trechos. Ou seja, um de nós teria direito á mala mas o outro teria que pagar 200 dólares pela outra mala pois seria considerado peso extra..uhauhauhuha..Mas aí a mulher do check-in, muito prestativa, nos ajudou a remanejar todas as nossas coisas, distribuindo o peso por mais duas mochilas e no final só paguei 30 contos que foi considerado como bagagem de ultima hora. Menos mal. Mas essa correria e mais a Renata sem andar direito por causa do tornozelo me deixaram maluco.
Aí foi a correria, fila gigante pra ver passaporte, outra gigante pra raio x e outra no portão. No final, estávamos dentro de uma lata de sardinha com 4000 pessoas numa porltrona que parecia pegadinha de televisão. E eram 5 horas de vôo até Singapura. Tipo, eu realmente queria chorar. Sem posição nenhuma, NENHUMA, a única opção era permanecer ereto naquele espaço ínfimo. Quando, já exausto encostei minha testa na postrona da frente, cheio de coisa no colo, calor dos infernos, eu me senti  transportado para a van que eu pegava de Campo Grande para Seroédica. E-XA-TA-MENTE a mesma sensção, só com duas diferenças: eram mais que o dobro do tempo de viagem e as pessoas nesse avião conseguiam ser mais estranhas que os da Rodoviária de Campo Grande. Sério. Depois de 5 horas de puro sofrimento, finalmente chegamos à Singapura. Aeroporto muito legal, com 4 terminais. Tinhamos mais de uma hora pro próximo check-in, então pegamos um onibusinho de graça para dar uma voltinha e conhecer um pouco lá e depois aproveitar um pouco da internet de graça e comer um muffin e capuccino com Dóllar Singapuriano, que é bem barato.
No check-in aquele sofrimento de novo pra explicar à moça indiana sobre o problema da mala e ela também deu um jeitinho. O legal dessa parada foi que a maioria das pessoas no nosso terminal eram indianos, indo de volta pra casa com televisões novas e todo o tipo de caixa e mercadoria. O jeito deles, o comportamento, a língua....Acho tudo isso fascinante e por um instante fiquei triste porque não pudemos ir á Índia. A Renata disse que se sentia fazendo figuração, hora para O Clone, hora para o Caminho Das Indias.
Embarcamos e dessa vez foi a glória. Avião vazio, geladinho, menos de 2 horas de viagem. Estávamos tão cansados e púdemos deitar cada um usando três poltronas. Show de bola. E já havia amanhecido, pudemos admirar o porto de Bangkok e seus interminávelmente infinitos (!!) arroizais (eu acho) além de alguns poucos resquícios da famosa enchente que teve no ano passado aqui, a pior em 50 anos.







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