quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Tailândia dia 2: Bangkok, River Cruise, Templos e Tuk-Tuk

Olá meus amiguinhos!!! Uahuahuahauha..
Estou na missão de escrever sobre essa magnífica semana que experimentamos na Tailândia. Fizemos tanta coisa que não tive tempo de escrever no final de cada dia.
Nota: Ouvi por aqui que Bangkok é a maior cidade do mundo, e olhando de longe, é uma mistura de São Paulo e alguma cidade do Oriente Médio.
No nosso segundo dia nesse magnífico lugar, tínhamos na programação um passeio no rio Chao Phraya (rio no coração de Bangkok), então, logo cedo reunímo-nos no saguão do hotel (maneiríssimo, diga-se de passagem) e fomos ao rio, que ficava a uns 200 metros de lá. Pegamos então um barquinho bem característico, usado por eles e por turístas para fazer o passeio.


Cafe da manha no restaurante do hotel

Passeio pelo Rio Bangkok


Nossa, aquilo de cara foi um choque cultural, urbanístico e sei-lá-mais-o-quê-ístico, porque puts....Nossa experiência em Bangkok até então tinha sido o caminho ao hotel e as ruazinhas em volta do hotel, que tem mais eropeus que gente local. Então, cair de cara nesse rio e ver aqueles milhões de casas pobres ao lado de templos monumentais folheados á ouro com 500 anos de idade ao lado de prédios comerciais moderníssimo, isso é incrível. Aliás, são tantas casas a beira do rio, e em sua maioria precárias, que percebe-se o quanto foi impactante essa grande inundação que teve aqui há 4 meses atrás.


Rio Bangkok



Comércio flutuante, rs!



O passeio de barco foi muito legal. Depois de navegar por um tempo no leito principal, entramos em um dos seus braços e mergulhamos  de cabeça na cultura e no life style tailandês.  Todas as casas daqui, ricas, pobres ou miseráveis têm na frente delas uma espécie de mini-templo (nem sei se posso dizer altar), sempre muito bonito, onde eles oferecem diariamente comida e bebida aos deuses. Ao longo deste braço passamos por dezendas de templos monumentais (são 3500 no país todo) e o legal é que na frente desses templos é proibido pescar  e então paramos em um destes pontos, quando vi uma placa: Food for fish. Eu não sabia disso e não entendi, achei que fosse um erro de inglês, muito comum aqui, mas depois eles me deram um pão de forma sem estar cortado e falaram pra eu jogar pedacinhos no rio. Foi quando trilhares de peixes de sei lá, 1 a 3 kg começaram a pular da água. Muito legal. Eles realmente não tem medo de vc e a quantidade impressiona. São tantos que é só esticar as duas mãos e pegar um peixe de 3 Kg, simples assim.


Perto dos templos não se pode pescar, estão fica lotado de peixes. Nós podemos alimenta-los e por isso eles ficam bem pertinho do barco.




O rio é uma via muito importante, usado para diversos tipos de transporte e o turísmo é muito marcante também. Existem pessoas em barquinhos micro que são uma verdadeira barraca navegante, como na foto aí embaixo. Depois de um tempo, fizemos a volta e entramos novamente no leito principal, onde se tem uma grande vista para os grandes templos e para o centro da cidade.






Paramos para o Nosso primeiro templo: o Wat Arun.
Com certeza vocês conhecem esse templo porque eu me lembro que volta e meia passa na televisão. Ele pode ser chamado por diversos nomes, e um deles é o templo da Alvorada pois ao nascer do Sol, este toca exatamente no ápice da construção, dando um efeito peróla. É um grande prang central (uma especie de piramide) de 104 metros de altura rodeados por mais quatro menores. Foram cosntruídos com milhares de pedaços de porcelana Chinesas carregadas por navios que naufragaram (no naufrágio elas se quebraram e sem saber o que fazer com tanto resto de porcelana, resolveram enfeitar os templos). Contém cinzas do Rei Rama II dentro, onde só os monges têm acesso. O prang (tipo uma piramide) é rodeado de demônios, macacos e soldados, todos com estilo Chinês da segunda dinastia, cada prang carrega no topo o tridente de Shiva. Hoje não parece tão alto, mas cada rei se empenhava em aumentá-lo ainda mais, para ser este a primeira coisa que o Sol toca ao dia. Hoje não parece, mas naquela época isso era monumental e muito difícil de se escalar, ainda mais a Renata com aquele pézinho preto. Maas vale a pena...Lá de cima se tem uma visão privilegiada para toda Bangkok e para o Gran Palace. Foi uma das vistas mais maneiras que presenciei na minha vida. Poderia ficar ali observando por horas. de longe você não dá nada, mas de perto dá pra ver todo os mosaicos, detalhes das esculturas e tudo mais. Impressionante. 


Templo Wat Arun


Buda com influencia chinesa

Buda como é representado aqui na Tailândia


















Monge. Tem muitos deles por toda a Tailândia







Já lá embaixo, rodeamos o templo para ver o resto e enfim pegamos um barco na frente para atravessar o rio e irmos ao nosso segundo templo:  o Wat Pho. O caminho foi bastante interessante, com direito a mercado de artesanato e mais monges.



Indo para o segundo templo




E esse é de cair o queixo... O maior e mais antigo templo de Bangkok, morada do maior Buda reclinado do mundo (posição que representa o Nirvana). Tinham algumas partes em reforma, desde o ano passado, para o aniversário do Rei. Logo chegando conhecemos nosso guia, um homem muito simpático com extremo conhecimento do local e da religião. Nos mostrou as tábuas que deram origem á massagem Tailandesa (criada naquele local), os pagodes (ou prangs, ou espécie de piramides) com cinzas de várias gerações de famílias reais, leu a mão de todo mundo, nos ensinou sobre as posições do Buda, sobre as cores, sobre o rei, sobre cultura local, sobre história, sobre rituais e tudo mais. Poderia colocar tudo aqui, mas não me lembro nem da metade...rs  (muuuuuuuuuita informação de uma vez). Ainda vimos as fileira intermináveis de Budas, que são 1500 (eu acho) antes de tirarmos os sapatos e adentrarmos no templo principal e ver um buda de 46 metros de comprimento por 15 de altura, todo folheado á ouro. Aquilo é muito impressionante. Tão grande que mal cabia no templo, como se tudo fosse construído em volta dele...nem dá pra tirar foto direito. Nos pés, 108 imagens auspiciosas talhadas e na frente, mais de 100 baldinhos pra colocar moeda e atrair riqueza e sorte, um por um, uma moedinha em cada. Eu vou ser pobre e azarado pq não fiz, mas a Rê pelo menos fez.  E em outras áreas do templo vimos vários outros budas grandiosos onde pessoas vem do mundo para fazer pedidos e agradecer.


Maior Buda deitado do mundo. Posição que representa o Nirvana



Colocando moedinhas e fazendo pedidos!




Nosso guia no templo, fazendo uma rápida leitura de mão.








De lá pegamos o Tuk-Tuk pela primeira vez e fomos entranhando no transito caótico de Bangkok que não tem nem sinal direito. Todo mundo vai entrando e se encaixando de forma muito natural e os tuk-tuks entram em qualquer lugar mesmo. Todo mundo buzinando mas ninguém nervoso. Aí almoçamos perto do hotel, e fomos dar mais umas voltas perto de lá, fazer massagem antes do jantar em um restaurante Indiano (mas esse fai ficar pro próximo post). 













Coca-Cola e Fanta Laranja

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