sexta-feira, 29 de abril de 2011

Segundo dia de folga

No segundo dia de folga, fomos até Smithton pra comprar o que faltava, conhecer melhor a cidade e para abrir a minha conta no banco. Afinal, quero receber meu suado dinheirinho. 
Abri a minha conta no Banco Commonwelth (o mesmo do Allan e dos outros funcionários). Depois fomos ao Chickenfeed (é uma loja bastante popular por aqui na tasmânia. É tipo a Casa e Vídeo, vende de tudo. E compramos mais um monte de tranqueiras. 
Depois caminhamos pela cidade. No centro tem até banheiro público, que é muito limpinho. A cidade é bem pequena, mas tem tudo. Ah e é claro, todos se conhecem. 










Dá uma olhadinha no estilo da farmácia.
É incrível. E tem um médico de plantão, caso vc precise de uma consulta rápida.

Notei também que é uma cidade recatada, com muitas pessoas idosas e mulheres com crianças. Quando chega alguém falando um pouco mais alto, ou com cabelo diferente, todos olham estranho, com cara de quem diz: “Essa pessoa deveria ser expulsa da cidade”. 
Não se vê muitos jovens andando pela cidade durante o dia. Talvez a noite possamos encontrar mais. Sei que tem um bar muito bom na cidade e que enche a noite, mas ainda não tivemos oportunidade de ir. 

Depois almoçamos a nossa primeira comida típica. Fomos a um restaurante e pedimos algo bem comum. E como eu esperava, não é ruim, mas também não é grandes coisas. Pedimos um roastbeef e um turky (bife e peru) veio com uma porção de legumes diferentes e purê de batata. Só não gostei muito do repolho (tinha cheiro de Bode). 






De modo geral somos muito bem tratados, as pessoas aqui são muito solícitas. E quando dissemos que somos Brasileiros, todos adoram e querem saber mais sobre nós.

Na volta de Smithton eu vim dirigindo. Achei MUITO confuso dirigir aqui, mas até que não é difícil. A estrada é muito boa. Dá pra colocar 140 e parece que está a 100 ou menos. Vim numa boa até a fazenda... Tudo tranqüilo até aqui. 
O negócio é tão evoluído que nem a estrada de chão da fazenda tem buracos. Como vim na estrada a toda velocidade, entrei do mesmo jeito na estrada de terra da fazenda. Mas como eu disse, nem dá pra perceber a velocidade. 
Até que apareceu um buraquinho... aí é que foi a MERDA. E bem na frente da casa do chefe. PUTZ... Eu estava a mais de 100 na estrada de chão, com a direção trocada e perdendo o controle do carro... Que beleza!!! E o Allan ao invés de me ajudar estava tirando fotos! (belo copiloto eu arrumei! RS). 
Quase fui com o carro na cerca elétrica. Parei a um milímetro do Moirão. Mas ficamos salvos. Não sei o que foi mais engraçado, se a minha cara de pavor com o carro desgovernado ou a cara do Allan sem saber o que estava acontecendo. 




A noite, finalmente fizemos a carne de canguru. 
É uma carne beeeem vermelha (vermelha escura) e gostosa. É um pouco adocicada, mas tem um sabor forte. Lembra um pouco a carne bovina. 
Chamamos todos os outros funcionários para jantar com a gente. Mas olha só que galera folgada. Todos vieram, encheram a pança e foram embora, que nem cachorro magro, mas ninguém lavou a sua louça... Bando de gringo FDP. Eu não convido mais...






BEIJOS 
RENATA

quarta-feira, 27 de abril de 2011

FOLGA - passeio até Burnie

Bem, como tiramos nossos primeiros 2 dias de folga, desde que começamos a trabalhar, resolvemos botar o pé na estrada pra conhecer mais um pouquinho da Tasmânia. Seguimos então na direção de Burnie, que é a maior cidade aqui perto. Tem 19 mil habitantes e fica a mais de 100 km.
O Allan foi dirigindo e fomos parando durante o caminho.

Primeiro tentamos visitar um cachoeira que tem em um cidadezinha aqui perto, mas como o tanque de gasolina  não estava lá muito cheio, seguimos viagem para encontrar um posto.
A cachoeira vai ficar pra outro dia.
No posto, a Gasolina era self-service. E tivemos que colocar. Com 45 DOLORES ele estava Full.
Aproveitamos para recarregar o cartão de luz, já que já estávamos usando a luz de emergência e comprar umas bobagens pra petiscar na estrada. Encontrei aqui um ICE TEA de Manga (até que não é ruim).





Encontramos então um mirante e uma praia. Não tinha como não parar...
Ficamos ali por alguns instantes e seguimos viagem.
O Allan ficou pasmo, pois a pedra da encosta era Ardósia. E a praia nem era grandes coisas, mas a cor do mar é linda.









Seguindo em frente entramos em uma cidade chamada Winyard. Nessa cidade existen vários brechós. O primeiro que entramos, por dica do Johan, chamava-se Save-a-buck (que quer dizer “guarde seu dinheiro” ou “Economize”) Tinha de tudo lá. Desde churrasqueiras a motos, passando por todo tipo de móveis para casa, eletrodomésticos e eletrônicos. Eu comprei um secador de cabelos e mais um jogo de talheres por 10 DOLORES (muito barato).
O Allan avistou um PSP por 130 $AUD e ficou doido... Mas ele ficou tão desesperado com aquele troço que perguntou as mesmas coisas sobre o aparelho pra 3 vendedores diferentes.
Mas como ainda não recebemos, precisamos tomar cuidado com os gastos e por isso ele nem comprou.

Depois entramos em um brechó de roupas, quase tudo de boa marca (que estavam em ÓTIMO estado, por sinal). E compramos muita coisa. Blusas, calças, casacos, toucas, luvas... cada peça por 2 a 3 $AUD. Isso mesmo, muito barato.

Depois disso fizemos um rápido passeio por essa cidade que é muito bonitinha por sinal (como todas por aqui).











Então seguimos pra Burnie.
Chegando em Burnie já com fome, paramos pra almoçar no Mc Donalds (quem não gosta?) O Mc Donalds aqui também é bem diferente, não pelos sandubas, mas pela estrutura.



Depois, como o tempo já estava corrido e não queríamos pegar a estrada de volta a noite, corremos para o mercado pra fazer as compras.
As coisas no mercado são MUITO diferentes. Os sucos, por exemplo, vem em recipientes iguais aos dos desinfetantes. E as cores são terríveis.
Se eu não tivesse ido com os meninos no mercado lá em Launcheston, teria comprado suco pra limpar a privada.
Os cortes de carne são também muito diferentes, eu nem conseguia saber o que comprar (E COMO VOCES SABEM EU FIZ MESTRADO COM GADO DE CORTE – CARNE).
Ah, finalmente compramos a carne de Canguru... Resta saber se é boa.




No mercado vendia também uns bichinhos de pelúcia. Lembrei logo da Natasha quando vi um tubarão, mas acabei comprando uma vaquinha pra mim. Ela é preta e branca e me ajuda a matar a saudade da Gertruginha (nossa gatinha).

Depois passamos no famoso Kmart. Lembrei logo das aulas de inglês do CCAA. Compramos mais algumas coisas e seguimos pra casa.




Na volta é que foi tenso... Quem é que lembrava a entrada da fazenda???
Imagina só... Uma grande estrada escura, com fazendas dos dois lados e nenhum ponto de referencia!

Mas lembrei que perto da entrada da fazenda havia alguns buracos no asfalto e quando avistamos os buracos sabíamos que estávamos perto. Ao ver as luzes das 3 casas da fazenda bateu aquele alívio.

Beijos Renata

terça-feira, 26 de abril de 2011

Wallaby

Bom... Todos andam perguntando: E aí, já viu um Canguru? E um Coala? Que bichinho australiano vocês já viram?

Pra falar a verdade, o único bichinho diferente que eu consegui ver foi o Wallaby.
E mesmo assim, somente 3 vivos, pois na estrada podemos ver vários deles motos (atropelados).
Eles são bem bonitinhos e são um pouco maior do que um coelho, mas parecem um canguru. Na verdade são da mesma família.

Wallaby ou wallabee é a designação comum das várias espécies de marsupiais da família Macropodidae da Oceania. Caracteristicamente são menores que os seus congêneres cangurus ou wallarus

Ainda não conseguimos tirar nenhuma foto desse animal, pois sempre o avistamos atravessando a estrada quando passamos de carro. É sempre muito rápido. Então, peguei uma foto dele no google, mas é esse bichinho aí mesmo.




Beijos a todos.
Renata