No segundo dia de folga, fomos até Smithton pra comprar o que faltava, conhecer melhor a cidade e para abrir a minha conta no banco. Afinal, quero receber meu suado dinheirinho.
Abri a minha conta no Banco Commonwelth (o mesmo do Allan e dos outros funcionários). Depois fomos ao Chickenfeed (é uma loja bastante popular por aqui na tasmânia. É tipo a Casa e Vídeo, vende de tudo. E compramos mais um monte de tranqueiras.
Depois caminhamos pela cidade. No centro tem até banheiro público, que é muito limpinho. A cidade é bem pequena, mas tem tudo. Ah e é claro, todos se conhecem.
Dá uma olhadinha no estilo da farmácia.
É incrível. E tem um médico de plantão, caso vc precise de uma consulta rápida.
Notei também que é uma cidade recatada, com muitas pessoas idosas e mulheres com crianças. Quando chega alguém falando um pouco mais alto, ou com cabelo diferente, todos olham estranho, com cara de quem diz: “Essa pessoa deveria ser expulsa da cidade”.
Não se vê muitos jovens andando pela cidade durante o dia. Talvez a noite possamos encontrar mais. Sei que tem um bar muito bom na cidade e que enche a noite, mas ainda não tivemos oportunidade de ir.
Depois almoçamos a nossa primeira comida típica. Fomos a um restaurante e pedimos algo bem comum. E como eu esperava, não é ruim, mas também não é grandes coisas. Pedimos um roastbeef e um turky (bife e peru) veio com uma porção de legumes diferentes e purê de batata. Só não gostei muito do repolho (tinha cheiro de Bode).
De modo geral somos muito bem tratados, as pessoas aqui são muito solícitas. E quando dissemos que somos Brasileiros, todos adoram e querem saber mais sobre nós.
Na volta de Smithton eu vim dirigindo. Achei MUITO confuso dirigir aqui, mas até que não é difícil. A estrada é muito boa. Dá pra colocar 140 e parece que está a 100 ou menos. Vim numa boa até a fazenda... Tudo tranqüilo até aqui.
O negócio é tão evoluído que nem a estrada de chão da fazenda tem buracos. Como vim na estrada a toda velocidade, entrei do mesmo jeito na estrada de terra da fazenda. Mas como eu disse, nem dá pra perceber a velocidade.
Até que apareceu um buraquinho... aí é que foi a MERDA. E bem na frente da casa do chefe. PUTZ... Eu estava a mais de 100 na estrada de chão, com a direção trocada e perdendo o controle do carro... Que beleza!!! E o Allan ao invés de me ajudar estava tirando fotos! (belo copiloto eu arrumei! RS).
Quase fui com o carro na cerca elétrica. Parei a um milímetro do Moirão. Mas ficamos salvos. Não sei o que foi mais engraçado, se a minha cara de pavor com o carro desgovernado ou a cara do Allan sem saber o que estava acontecendo.
A noite, finalmente fizemos a carne de canguru.
É uma carne beeeem vermelha (vermelha escura) e gostosa. É um pouco adocicada, mas tem um sabor forte. Lembra um pouco a carne bovina.
Chamamos todos os outros funcionários para jantar com a gente. Mas olha só que galera folgada. Todos vieram, encheram a pança e foram embora, que nem cachorro magro, mas ninguém lavou a sua louça... Bando de gringo FDP. Eu não convido mais...
BEIJOS
RENATA